segunda-feira, 2 de maio de 2011

O QUE É O AMOR – PARTE II

Pior do que não saber ao certo o que é o amor é viver presa às convenções impostas pela sociedade.
Quantas mulheres – aqui vou falar só do universo feminino – não passam anos de suas vidas presas a essas convenções, por não terem coragem de se libertar de um casamento fracassado.
Já ouvi vários relatos de mulheres impotentes, fracas, que vivem a se questionar, enquanto o tempo escorre por entre seus dedos. Pra onde vou? O que vou fazer sem ele? Não tenho nada como vou me sustentar? E meus filhos? E a sociedade o que vai pensar de mim?
A todas nós – FALTA-NOS CORAGEM – palavra cujo significado quer dizer: firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos.
Parece que tudo fica grande demais que toma proporções gigantescas e ficamos ali em estado de repouso. Não raciocinamos, o medo toma conta de nossa alma, os olhos não conseguem enxergar, temos enjôos, vertigens, sudoreses, enfim o caos se instala.
Que medo é este que nos mulheres sentimos em pensar em nos libertar de nossos algozes?
A sociedade impõe regras que são cobradas duramente. Se você não ama mais uma pessoa, que teoricamente é “um bom marido, bom pai, te incentiva a fazer coisas” e você simplesmente deixa de amá-lo se tornar a PIOR PESSOA DO MUNDO. Você na concepção das pessoas passa de “pessoa normal” que vive dentro das convenções instalada pela sociedade a LEVIANA, PUTA, QUE BUSCA VIVER DE ILUSÕES. Sem contar que seu algoz tem certeza absoluta que você ainda não pagou o valor real por ele ter te amado tanto, por ter dedicado sua vida a você.
Te cospe na cara, todo o bem que ele praticou, durante os anos de vida que viveram juntos, como se isso foi uma coisa anormal, como se não fosse um coisa normal do dia-a-dia juntos tratar sua parceira com respeito e amor.
E como muitas nunca conheceram a felicidade ficamos ali anestesiadas Então como trocar a dor pelo deleite, pelo gozo, pela delícia. Isso é inconcebível pra quem não tem coragem.
Neste momento a dor se instala, o ar que respiramos fica denso e quando percebemos estamos  mortas.
Creio que nem tudo está perdido...
Fernanda Gaucha



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