Existem filmes que nos ajudam a lavar a alma, outros que nos inspiram, filmes que nos fazem chorar de rir, alguns que nos ajudam a levantar o astral, outros que nos fazem identificar nossas questões mal resolvidas...
Ver situações cotidianas sendo encenadas diante de nós, nos permite ir além do corriqueiro e observar lados que antes nos passavam despercebidos.
Assisti “As pontes de Madison”, filme antigo, mas espetacular, que me emocionou, mas também me sacudiu.
Porque deixamos de amar? Que culpa é essa que carregamos por isso ter acontecido?
Quem deixou de amar não gostaria de ter deixado, mas não se trata de uma decisão, isso simplesmente acontece. Vasculha-se dentro de si por longo tempo para reencontrar o desejo, a paixão dos primeiros tempos, mas nada encontra.
Tomamos consciência disso e passamos a viver um grande conflito.
Até que nos chega um novo amor, uma nova possibilidade, aquele que nos motiva a enfrentar desafios, ir além dos nossos medos.
Abra-se então à possibilidade de conhecer mais sobre você mesma, a analisar de perto as mudanças que inevitavelmente acontecem a todas nós.
Não se diz que quando pensamos que encontramos todas as respostas a vida vem e muda as perguntas?
Coragem, só coragem, é disso que precisamos.
Não pra inconseqüentemente jogarmos tudo pro alto e nos aventurarmos.
Mas coragem pra encararmos que ninguém tem a felicidade garantida.
Que no espaço e tempo que a vida nos dá, cabe somente a nós enchê-lo de alegria, de felicidade.
E esta pode sim estar batendo bem agora na sua porta.
E aí, vamos pegar ou deixar passar?
Carol Furtado
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