quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O REENCONTRO

Alguns meses se passaram e meu coração estava sereno, tranqüilo e vivendo as novas oportunidades que a vida me trazia.
Uma mensagem de feliz aniversário mexeu com sentimentos guardados a sete chaves.
Um bate-papo descomprometido dias depois trouxe à tona novamente o amor mais insano por mim já vivido.
Preferi devolvê-lo às sete chaves.
Dia após dia e sutilmente tudo desmascarava a tal serenidade do meu coração.
Um sonho foi o estopim. Sabe daqueles sonhos reais demais em que você conversa, sorri, toca...
Uma mensagem em seguida, ainda atordoada pelo sonho, apenas para falar da minha saudade.
O Recomeço, o Reencontro.
Não sei se retomamos do ponto em que paramos ou se foi um novo começo. Mas a surpresa foi linda... o desenrolar da conversa, as expectativas, uma nova visão sobre sentimentos e situações já vividas.
A pele, o toque, o cheiro, o desejo, a sintonia, a saciedade... tudo outra vez...
E outra vez uma farta dose de ânimo pros meus dias, uma nova espera, a paixão invadindo meus poros e a certeza de ter chegado minha vez de ser feliz.
É só o RE-Começo, não tenho ilusões, mas tenho esperanças.
Tem sim que ter muita paixão, mas também é preciso cultivar a generosidade, a tolerância, negociações diárias pra manter vivo aquilo que realmente faz diferença.
Já fui descrente dos relacionamentos, mas hoje me apego nas possibilidades reais que levam as pessoas a dividirem a vida com alguém. Um tipo de amor profundo, daqueles que se tem nas grandes amizades de infância, daquela companhia que não enjoava, dos assuntos sem fim, da certeza de que tudo é possível e melhor se estamos juntos.
Sou intensa demais para esperar. Meu amor é urgente e minha saudade é irritante. Aos poucos dou os primeiros passos, agora muito mais convicta e absolutamente certa de que ninguém entra em nossas vidas por acaso.
Explicações? Não as tenho, apenas o amei desde o princípio e isto basta.

AdRiAnA rIbEiRo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

RESULTADO... MAIS FELIZ!

Retomo minha vida após alguns meses de profundas mudanças.
Tenho muito assunto pra contar, muitos textos por vir, mas de imediato quero tão somente deixar registrado que minha “inspiração” voltou.
Junto com esta “inspiração” retomo meu entusiasmo pela vida e meu desejo ardente de amor.
Os sentimentos borbulham dentro de mim e tenho sede de nós.
É num momento como estes que estou vivendo que as pessoas cometem suas apaixonantes loucuras.
Desisti de entender, de duvidar, de ter medo, desisti de sofrer, de chorar e desisti de desistir do homem que me faz mais feliz.
Abdicamos de tantas coisas na vida, agora abro mão de ser covarde!
Tantas possibilidades... e eu quero justamente a “pessoa errada”.
É isto mesmo que quero, porque a suposta “pessoa errada” é hoje quem me faz tremer, quem muda minha respiração, faz meu coração disparar e coloca no meu rosto um sorriso que é de longe o mais sincero.
É nos braços da “pessoa errada” que sou mais feliz.
Esta história já rendeu muitos textos aqui e isto foi apenas o início.
O REencontro trouxe consigo o sabor do REcomeço e reavivou uma paixão intensa e absoluta.
Mais feliz, é assim que me sinto... grata à vida pelas voltas que o mundo dá e pela oportunidade de colocar em prática todos os meus sonhos de amor.
Muito, muito mais feliz por reencontrar o Homem que me inspira...

AdRiAnA rIbEiRo

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

... NÃO.

Tem dias que a gente sente aquela velha sensação de que alguma coisa está errada. Nó na garganta. Frio na barriga. Aperto no peito. Sensações físicas pra algo que na verdade, acontece na alma.
Por fora tudo parece certo, mas alguma coisa está incomodando.
Sentimos que falta alguma coisa. Olhamos bem lá dentro e damos de cara com nosso maior segredo. Algo que nunca superamos e teimamos em afirmar que acabou e não faz mais a menor diferença na nossa vida.

Só que quando ficamos sozinhas, voltamos lá e relembramos tudo. Pesquisamos sobre a vida dele (ou dela). Abraçamos a foto. Relemos os email’s e mensagens recebidas. Sofremos novamente.

Sabe o que é isso? Pendências da vida.

A gente tem a mania idiota de dividir o tempo em passado – presente - futuro, e dizer pra todo mundo que isso ou aquilo ficou definitivamente para trás. Mas quer saber?

As coisas - e principalmente as pessoas – nunca ficam pra trás. Elas ficam é mais lá pra dentro. Guardadas. Abandonadas. Mas raramente, esquecidas.

Acredito que nós somos tudo aquilo que vivemos e sentimos. Deixar alguma coisa pra trás não nos faz mais fortes ou maduros. Aprender a lidar com isso, sim. Mas, só conseguiremos isso, cutucando, sentindo, conversando e principalmente, vivendo.

Quando a gente não coloca um fim de verdade, uma hora ou outra, certas coisas voltam à tona. Quando penso em fim de verdade, não estou me referindo ao tão temido adeus. Até porque pra mim, essa palavra não quer dizer absolutamente nada. Já disse muito adeus querendo dizer "fica mais"  e "oi" querendo dizer "sai fora".

Tem a ver com o que a gente realmente sente e o que a gente acaba fazendo. Por isso antes de virar a página, certifique-se que já fez realmente isso por dentro.

 Você com você mesmo. Senão, grite, chore, escreva cartas, mande flores… Faça o que tiver que fazer. Mas não deixe pra depois, uma coisa que acontece agora.

Aprendi com o tempo que enquanto não for a hora do ponto final, a história vai continuar acontecendo. Em segredo, com vírgulas ou sem vírgulas. Senão fora, dentro da gente.

As pendências que mais no sufocam são aquelas que já tentamos nos desfazer diversas vezes.

 O segredo? Viver o resto. As reticências na vida nada mais são do que três vezes o adiamento do ponto final.

 Carol Furtado