quinta-feira, 30 de junho de 2011

SE EU SOUBESSE...

Junho é o terceiro mês de existência do nosso blog e fechamos o saldo deste primeiro trimestre ultrapassando 1000 visitas.
Fico feliz por saber que de alguma maneira muitas pessoas comungam dos mesmos sentimentos, vontades e sonhos.
Agradeço nossos colaboradores que têm colocado tanta sensibilidade nos textos aqui postados. Ressalva para o texto que segue abaixo, comovente e inspirador.
De forma muito especial, fica meu carinho, meu respeito e toda minha paixão Àquele que me deixou com FOME de viver...
Adriana ToRRe

SE EU SOUBESSE... 
Se eu soubesse que você viria eu nunca teria chorado.
Se eu soubesse que você dormia eu nunca teria saído do seu sonho.
Se eu soubesse que você sorria eu nunca teria deixado de te olhar.
Se eu soubesse que você cantava eu nunca teria parado de dançar.
Se eu soubesse que você respirava eu nunca teria barrado o ar.
Se eu soubesse que você dançava eu nunca teria calado o som.
Se eu soubesse que você me amava eu nunca teria partido.
Se eu soubesse que você ia partir eu nunca teria deixado.
Se eu soubesse que você me causaria tanto mal eu teria te amado ainda mais, porque o amor vence sempre.
Aonde você for, por onde você andar lá estarei, porque minha alma é sua.
Hoje eu sei que te AMEI.
AMEI cada segundo da sua companhia, cada palavra balbuciada, cada torpedo recebido, cada e-mail lido, a visita inesperada, seu perfume, a atenção dispensada, seu jeito de me olhar enquanto caminhava na passarela, seus braços grandes que me envolveu, seu sorriso, sua voz doce, seu corpo perfeito, seu jeito de me seduzir, enfim... SE EU SOUBESSE QUE VOCÊ VIRIA NUNCA TERIA CHORADO, SOMENTE TE AMADO.
Fernanda Gaucha



quarta-feira, 29 de junho de 2011

SUMIU?

Alguém interessante cruza seu caminho.
Você não sabe o que ele tem. Nem ele sabe.
Mas tem.
Olhares, paquera, descobrem afinidades, o papo é muito gostoso quando estão juntos.
O beijo é bom, o sexo melhor ainda... você se encanta.
Tudo parece caminhar pra ser um envolvimento legal.  M  A   S ....
De repente tudo esfria tão rápido que não dá tempo nem de se dar conta.
Ele simplesmente some, gerando uma angustia que se resume na pergunta:
“ O que há de errado em mim”? 
O cérebro faz bullyng com o coração.
A amiga diz: ”você foi com sede demais ao pote”.
Na manicure a opinião é: “não se deve demonstrar tanto interesse”
O amigo quarentão dispara:“é preciso saber  jogar, se fazer de difícil ”.
Jogar??? Assim não dá pra ser feliz...
Fale sim o que sente, demonstre sim que você o quer muito, não poupe afeto.
Seja você, seja honesta, seja sincera e quem tiver que vir, virá.
Quem tiver que ficar, ficará.
Sou sempre a favor de se fazer a sua parte até o fim, acho que temos que tentar até esgotar todas as possibilidades.
Se depois disso ele achar que você é apenas mais uma, o único jeito é dizer: “Foi um prazer, passar bem, até nunca”, sem olhar para trás.
Talvez ele acorde pra vida quando descobrir que agora você é MENOS UMA.
Carol Furtado

segunda-feira, 27 de junho de 2011

EU, QUE NÃO ACREDITAVA EM MAIS NADA – ELE VEIO!

Acreditar é extremamente necessário. Foi assim que ela finalizou seu último pensamento após as 24 horas mais apaixonantes que viveu.
Depois disto se encontraram novamente, tudo muito especial, embora em tempo menor, todas as sensações estiveram à flor da pele.
Uma recepção perfeita - digna do anfitrião que é. Parede, sofá, música... Desejo, carinho, paixão. Ainda houve espaço para o jantar, o passeio, as conversas, as risadas... Era o improvável fazendo-a acreditar.
Os torpedos continuaram e finalmente o telefonema. Ele ligou! Ela vibrou! O contato tornou-se diário. Ela foi clara: “você ilumina meu dia”. Ele disse: “será assim todos os dias”. E tem sido.
Alguns dias após o último encontro e no meio do telefonema ele disse o que ela mais esperava ouvir, ele queria visitá-la, ir vê-la.
Muitos quilômetros os separam e a disposição dele em ir, em vez de esperá-la, a surpreendeu. Durante alguns momentos ela duvidou, era incrédula lembra? Às vezes alguns resquícios ainda aparecem.
Alguns dias se passaram e a expectativa se confirmou.  Tudo combinado. No domingo ela o receberia.
Euforia, ansiedade, emoção, paixão, agora muito mais que antes. Tê-lo em seu reduto tornaria tudo muito claro. Todas as possibilidades e improbabilidades checadas frente a frente.
Preparou seu lar, renovou as flores, tudo perfeitamente planejado. Acordou cedo, colocou sua roupa especialmente selecionada para aquele momento e foi buscá-lo. Leve, solta e feliz, era assim que se sentia.
Esperou alguns poucos minutos e o anuncio avisava o pouso. O vôo chegou no momento previsto e ao longe ela viu seu sonho mais real.
Um filme lhe passou pela cabeça enquanto acompanhava seus passos. Entrando no saguão ele a viu e sorriu, aquele sorriso que faz toda diferença.
O encontro, o beijo e o abraço apertado. Paz foi o que ela sentiu naquele momento.
A programação era especial. Ela sabia que ele chegaria cansado. Mas isto também faz parte da crença de que realmente ele queria muito estar com ela. Então, foram pra um local confortável, mais reservado.
Curtiram-se, cuidaram-se, como sempre riram, cumpriram o combinado. Adormeceram colados, encaixados, sempre.
Durante as conversas ele disse: “você não acha que eu me apaixonei por você?” Até agora ela espera a resposta.
Ela o quer por perto, ele é receptivo, parece gostar do que está vivendo, tudo parece já não ser tão improvável quanto se pensava.
De lá, direto pro restaurante. Comida apetitosa. Mãos dadas, ele havia dito que sentia saudades de caminhar de mãos dadas com ela. Assim o fizeram e seguiram seu destino.
O caminho foi um belo passeio. Mostrar-lhe sua cidade também foi divertido, mas ela o queria em seu reduto, no seu porto seguro para onde sempre volta. Viveu as cenas que já havia visualizado em seus pensamentos. O elevador, a porta, o sofá e todo o resto. Ainda tinham algumas horas pela frente. Ele sentiu-se à vontade, exatamente como ela queria que fosse.
Ele disse: “está ficando sério”. Ela sorriu e enquanto sorria esperava seus sinais. Ela o ama e de alguma maneira ele sabe disto, mesmo sem palavras.
O sangue dela pulsava forte por todo corpo. O sangue dele pulsava tranqüilo, tanto que adormeceu naquela cama. Outras tantas horas encaixados e o tempo voava.
Faminto! Foi assim que ele acordou. Faminta! É assim que ela tem passado seus dias.
Novamente o encaixe, o enlace, o calor, os olhos nos olhos, o desejo à flor da pele. O êxtase cronometrado, na medida, em sintonia sempre. Esta é uma característica forte neles, a sintonia da pele, do cheiro, do toque, do desejo, da coisa boa que explode no momento certo conjuntamente.
Uma resposta verdadeira pra uma pergunta objetiva. Doeu!
Ele abala suas estruturas e ela ainda não sabe se defender.
Ainda falta clareza na comunicação, falta dizer o que cada um espera, deseja e tem pra oferecer. Falta a segurança que ela sonha e que não existe em nenhuma relação. Falta a certeza mais incerta.
Depois de tanto tempo anestesiada, ela assiste de camarote a luta entre emoção e razão, a busca pela felicidade garantida. Sua vivencia já lhe mostrou que não há regras e ela teima.  As vezes pensa em recuar, mas não quer.
Agora ela quer acreditar nas mãos dadas, no salto, no “se joga”.  
Não será mais incrédula. Ela não terá medo de se jogar, porque ele está junto.
Viveram momentos doces naquele local que o acolherá sempre, no lar que é dela, mas tem um espaço enorme preenchido por ele. Sentados à mesa, colados na cama, rindo no chuveiro. Gostam e degustam da companhia um do outro.
Ainda restou um curto tempo pra um novo passeio, pro lanche gostoso feito por ele, pra mais um pouco de conversa, para projetos futuros inspirados naquela chaise.

Ela desejou e desejando viveu. O lugar dele agora é ali. Relutaram em sair.
O caminho de volta será feito juntos.  Uma agradável companhia se fez presente no trajeto.
O futuro? Um dia de cada vez. E cada dia um cuidado. Pra cada cuidado um respaldo. Tudo pro mesmo resultado: viver essa paixão.
Prazo de validade? Ainda não sabem qual é. Não se preocupam agora com isto porque há muito pra construir.
Levá-lo embora doeu. O seu lugar agora é outro!
Promessas, certezas!
E eu que não acreditava em mais nada, muito menos nesta história, estou sorrindo porque comprovei que nada na vida é definitivo e poder recomeçar é a minha prova para novamente acreditar.
Ah! Até agora ela espera a resposta...
Adriana ToRRe

terça-feira, 21 de junho de 2011

VIVER


Sou uma mulher que sonha e na maioria das vezes, me deixo levar sem muito sentido, sem a preocupação com o sentido.
Mas há aquele momento que te engole, sem te dar o tempo da percepção. Quando você compreende qualquer sinal de lucidez, você já está dentro da situação. Você já foi tragado pelo sei lá o que.
Alguns desses episódios prevêem sempre alguma urgência: ou da situação que te pega de surpresa no exato momento da ocorrência (um assalto, um pedido de socorro, alguém que precisa de ajuda, o auxílio improvável) ou aquelas mais brandas, que silenciosamente vão nos aproximando lentamente, feito um ímã, muitas vezes sempre sinalizando que é melhor você evitar, sair fora, é furada, você não vê?
Sim, você sabe, mas a curiosidade, danada, nos furta o bom senso e mesmo depois de todos os alarmes, todas as pessoas que te advertiram, todos os mapas com aquele símbolo enorme de não prossiga, a tal da curiosidade, te posiciona emblematicamente com um alvo desenhado no meio da sua testa.
Eu já vi muita gente paralisar ao enfrentar adversidades.
Eu não paraliso. Alguma coisa em mim, algum instinto, talvez, sempre me lança para dentro da arena, encontrando ali um papel, um caminho, alguma forma de auxiliar, de ajudar, de não deixar o caos dominar, de ler até a última linha.
Não é pensado, calculado, essas situações não nos mandam um e-mail dizendo quando vão acontecer. É como se por um minuto apagasse a luz e no outro, ao acender, eu já estivesse lá no meio de tudo. Não sei (ou não quero) evitar. Me jogo, quase sempre sem muito medo.
Pra mim histórias não resolvidas fazem mal, impedem, aprisionam, aniquilam, fica o entrave. Eu erro muito, mas me sinto muito à vontade para recomeçar.
Tento sacar os acertos do bolso quando percebo que os erros precisam ser admitidos ou contornados, só assim consigo superá-los.
O que me intimida, me encanta. O que eu não conheço, o que nada sei... me instiga, não por me oferecer perigo, mas por ser um mistério.
E assim vou vivendo ...
Carol Furtado

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ARREPENDIMENTOS

Nada no mundo corrói tanto a alma do que a vontade de apagar da própria vida uma cena, um momento, algumas palavras, um beijo, uma aventura, um alguém.

Sempre pensei que vale mais a pena se arrepender daquilo que fizemos do que arrepender-se pelo que não se fez. Mas tudo na vida tem exceção e arrependimentos não fogem a regra.

Assisti a uma palestra recente, ministrada por um profissional reconhecido internacionalmente por suas obras na área comportamental, onde no meio dos dizeres uma frase me causou grande impacto: "não precisamos realizar todos os nossos desejos". NÃO? Foi meu pensamento imediato.

Dias se passaram e tenho pensado constantemente sobre isto. Então onde se enquadram todos os livros de auto-ajuda, todas as teorias motivacionais, todas as teses sobre a busca pela felicidade? Cheguei a uma conclusão bem simples, recorrente em minha vida... Nenhum extremo é bom, o equilíbrio é o ideal.

Não existe felicidade se ultrapassarmos a tênue linha que separa a tentativa e erro evidente.

Podemos tentar ser felizes de muitas maneiras, mas quando já sabemos de antemão que aquele caminho está errado, não adianta insistir, já sabemos, o erro é claro e o arrependimento inevitável.

Porque insistimos então? Creio que por uma razão também bastante simples. Porque o erro é tentador, atraente e está sempre vestido de cores vibrantes, de uma energia que nos invade.

Todos nos alertam, alguém mais audacioso até nos incentiva, mas já sabemos o fim. E quando afinal você acredita que tudo passou que não era realmente o caminho ideal, algo nos cai feito uma bomba, explodindo a carapaça que nos protegia, pronto... o arrependimento inicia sua corrosão em nós.

Arrepender-se não é mero sentimento, é dor. Conscientizamos-nos dos erros e tantas vezes tentamos justificá-los, amenizá-los, desculpá-los.

Não há como esquecer o erro se não nos perdoarmos primeiro.

Chegar à conclusão que falhamos é o primeiro passo, perdoar a si mesmo é o restante do caminho.

Um bom raciocínio é acreditar que fizemos o melhor de nós. Que fizemos o que tinha que ser feito e pronto. Sacudir a poeira, dar a volta por cima e se preparar pra de novo acertar ou errar, porque a vida é assim, tentativa e erro, alegria e desilusão, vitória e queda.

Arrependimento dói, mas a dor passa e quem nunca se arrependeu atire a primeira pedra.

Adriana ToRRe

sábado, 18 de junho de 2011

CORAGEM

Existem filmes que nos ajudam a lavar a alma, outros que nos inspiram, filmes que nos fazem chorar de rir, alguns que nos ajudam a levantar o astral, outros que nos fazem identificar nossas questões mal resolvidas...

Ver situações cotidianas sendo encenadas diante de nós, nos permite ir além do corriqueiro e observar lados que antes nos passavam despercebidos.

Assisti “As pontes de Madison”, filme antigo, mas espetacular, que me emocionou, mas também me sacudiu.

Porque deixamos de amar? Que culpa é essa que carregamos por isso ter acontecido?

Quem deixou de amar não gostaria de ter deixado, mas não se trata de uma decisão, isso simplesmente acontece. Vasculha-se dentro de si por longo tempo para reencontrar o desejo, a paixão dos primeiros tempos, mas nada encontra.

Tomamos consciência disso e passamos a viver um grande conflito.

Até que nos chega um novo amor, uma nova possibilidade, aquele que nos motiva a enfrentar desafios, ir além dos nossos medos.

Abra-se então à possibilidade de conhecer mais sobre você mesma, a analisar de perto as mudanças que inevitavelmente acontecem a todas nós.

Não se diz que quando pensamos que encontramos todas as respostas a vida vem e muda as perguntas?

Coragem, só coragem, é disso que precisamos.

Não pra inconseqüentemente jogarmos tudo pro alto e nos aventurarmos.

Mas coragem pra encararmos que ninguém tem a felicidade garantida.

Que no espaço e tempo que a vida nos dá, cabe somente a nós enchê-lo de alegria, de felicidade.

E esta pode sim estar batendo bem agora na sua porta.

E aí, vamos pegar ou deixar passar?

Carol Furtado

terça-feira, 14 de junho de 2011

ESPERANÇA DE QUÊ?


Outro dia li um artigo sobre esperança e fiquei me questionando.

Temos esperança de quê?

De nos mantermos magras e bonitas? De conseguirmos um aumento salarial ou uma melhor colocação? De fazermos aquela viagem tão sonhada? De sermos aprovadas no vestibular? Sim, temos esperança de muitas coisas, mas a que TODAS nós mais sonhamos é com certeza, a de sermos "felizes no amor".

Encontrar aquela cara metade que nos fará adormecer e despertar sorrindo. Que encherá nossos dias de saudades, de beijos, abraços, carinhos, torpedos, emails, telefonemas e lembranças...

Que nos tirará da letargia habitual e nos despertará os sentidos... todos eles!

Enxergamos o mundo com olhos apaixonados.

No dia a dia, ouvimos as mais toscas asneiras e nem nos abalamos.

Do nada, sentimos na pele arrepios com as lembranças do último encontro.

Guardamos na boca ainda o gosto DAQUELE beijo.

Encantamo-nos! E este para mim é o melhor dos sentimentos!

Se vamos ser felizes para sempre ou momentaneamente, não importa.

Queremos mesmo é viver, o mais intensamente possível essa esperança de
felicidade.

A esperança de que não será só hoje, que terá um amanhã, de que ficaremos uma hora a mais além do combinado.

A esperança de sermos mais felizes por ele estar aqui também.

Enfim, esperança de NÓS!

Carol Furtado

sábado, 11 de junho de 2011

NÃO INSISTIR... APENAS DEIXAR PASSAR

Tenho comigo que tudo na vida passa.
As coisas ruins e infelizmente, as boas também.
O telefone não toca, nada de mensagens e faz tempo que ele SEMPRE não aparece.
Mas continuamos a vigiar o facebook, a ficar off line no MSN pra ver se ele entra e não largamos o celular nem pra tomar banho, vai que ele manda uma mensagem.
Assim não dá...
Vai demorar bem mais de quatro meses (que é o tempo máximo que eu acho que poderíamos sofrer, por alguém ou alguma coisa) se não tivermos coragem pra deixar passar.
O grande problema, é que muitas vezes esperamos que os sentimentos mudem pra depois mudarmos nossas atitudes.
Nada de música “deprê”, assistir filmes que nos fazem querer saltar pela janela e se isolar do mundo.
Precisamos sair, conversar, não tocar mais no nome do infeliz e nem procurar saber dele.
Precisamos fazer muito?
Não, precisamos é não FAZER NADA.
Não insistir, deixar passar  quem não fez questão de nos ter.
Somos sim a melhor coisa que pode acontecer a alguém e se este alguém não se apercebeu disto, é somente ele quem vai perder.
Carol Furtado

quinta-feira, 9 de junho de 2011

AH!!! ESSE CORAÇÃO... DE MULHER!

Fico feliz em saber que nosso blog de alguma maneira tem despertado interesse em muitas pessoas. Ainda não completamos três meses desde o primeiro texto, mas já são quase 700 acessos, fato que - pela despretensão inicial - me entusiasma e confirma que não estou sozinha em minha busca.
Assim como as visitas são crescentes, timidamente nossos leitores começam a nos mandar suas colaborações. Hoje comemoro mais um texto aqui postado, escrito por uma nova amiga, de uma sensibilidade nata e coragem admirável. Espero que seja o primeiro de muitos e mais um incentivo para que novas mensagens nos cheguem.
Obrigada querida Carol, segue:

AH!!! ESSE CORAÇÃO... DE MULHER!

Mulheres, somos mesmo TODAS iguais!
Das loiras às morenas, ruivas, mulatas, tão diferentes, mas tão iguais nos sentimentos! Todas feitas de pura emoção.
Conversamos, analisamos, contamos nossas histórias e nos damos conta que vibramos pelas mesmas palavras que nos são ditas, pelas mesmas promessas de felicidade, pela mesma ilusão.
Nos empolgamos com um simples olhar, com palavras de apreço, com um agrado que muitas vezes está mais em nosso imaginário do que realmente na intenção do nosso interlocutor.
E aí sonhamos...
Sonhamos em ser a mulher mais desejada, a mais querida, a "especial". E lutamos... sim, lutamos com todas as nossas forças pra que isso se concretize.
Mandamos emails, torpedos, declarações... E ESPERAMOS, ah como esperamos, e quando não somos imediatamente atendidas, sofremos.
Não sofremos com discernimento, não, sofremos MESMO.
Aquela dor que nos tira o sono, o ânimo, nos dói o corpo, sentimos na alma. Aceitamos e até arrumamos desculpas pelo comportamento desinteressado de nosso algoz. Não nos damos conta que nos apaixonamos principalmente pela "idéia" de viver uma paixão.
Amor que nos chega manso, nos enche de atenção e dedicação... esse não vale. Queremos mesmo é levitar e acabamos perdendo o foco do que seria realmente bom para nós.
A razão nos mostra sim onde estamos pisando, mas a emoção, essa danada, nos impulsiona a experimentar.
Para a ilusão, assim como para tantos outros conflitos entre razão e emoção, não existe solução definitiva. O que existe é "administração".E essa nós temos ainda que aprender!!!
Carol Furtado

terça-feira, 7 de junho de 2011

PORQUÊS

Por que tentei viver?
Por que essa dor invadiu meu coração?
Por que tentei me aventurar?
Por que te amo?
Por que te odeio?
Por que tenho coragem?
Por que sou covarde?
Por que sinto frio?
Por que sinto calor?
Por que te vejo?
Por que estou cega?
Por que sinto falta de ar?
Por que sinto um tornado dentro de mim?
Por que tento lembrar?
Por que tento esquecer?
Por que quero você?
Por que não quero?
Por que quero gozar despudoradamente com você?
Por que não consigo fazer amor com você?
Por que te desejo noite e dia?
Por que não quero te desejar nem de noite nem de dia?
Por que ouço sua voz dentro de mim?
Por que tenho medo de teu silêncio?
Por que tenho medo de você?
Por que me sinto corajosa junto de você?
Por que sou tão forte?
Por que sou tão fraca?
Por que minha mente está perturbada?
Por que estou tão ciente?
Por que quero te sentir?
Por que não te quero mais?
Por que sinto teu cheiro?
Por que não desejo mais respirar?
Por que suspiro quando penso em você?
Por que sinto falta de ar quando não penso em você?
Por que você me deixou, assim?
Por que não quero ficar assim, sem você?
Por que não me responde?
Por que me responde?
Por que não sei quem é você?
Por que te conheço tanto?
Por que me faz sorrir?
Por que me faz chorar?
Por que sinto dor?
Por que me deixa sem sentir nada?
Por que sempre duvidei de você?
Por que eu sei quem é você!?
Por que me mostrou como é bom amar?
Por que não disse que amar dói?
Por que me iludiu?
Por que me ensinou?
Por que fugiu?
Por que voltou?
Por que não vivi?
Por que me trai?
Por que me roubaste a vida?
Por que me deste a morte?
Por que não volta?
Por que volta sempre?
Por que ouço barulho?
Por que este silêncio?
Por que tentei viver?
Por que tentei viver?
Sem você quero morrer!!!
Fernanda Gaucha

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MINHAS RAZÕES PELAS QUAIS EU ME APAIXONEI POR VOCÊ

Não é novidade que eu havia desistido das sentimentalidades.

Também não é novo que fui surpreendida por tua luz.
Já disse em outro momento que você é apaixonante.
Numa confusão de sensações busco respostas para as perguntas que assolam minha alma.
Nada é muito simples.
Na natureza os meteorologistas avisam com antecedência quando ocorrerá um fenômeno climático, mas ainda não inventaram tecnologia suficiente para avisar que um homem vai entrar na sua vida e fazer o chão tremer.
Um homem como você é e sempre será o acontecimento mais improvável na vida de uma mulher. Impossível não me apaixonar.
Desde a primeira vez que te vi, encontrei-me diante do meu reverso, de tudo aquilo que conscientemente eu não buscava. Mas você me abriu para uma nova essência de mim.
Fui apresentada ao seu poder de sedução, mas não imaginava que ele seria tão eficiente. Pensei em recuar, mas mesmo não sabendo brincar nunca peço pra sair. Abandonar essa brincadeira por quê? Se depois de você nenhum dia foi igual ao outro e eu nunca mais fui igual a mim mesma.
Meu chão tremeu, meu coração disparou, minha pele aflorou e bastou o primeiro encontro para eu me olhar no espelho e rir com a mais deliciosa expressão despudoradamente feminina.
O que sinto por você é irracional e intenso. Um sentimento que invade a muitos. A paixão nos torna eufóricos, nos faz sorrir, mas também faz chorar. Tentamos compreender em voz alta, nos consultórios dos analistas, nas mesas de bar esse sentimento que vem junto para a solidão da nossa cama, onde transborda sem controle.
A saudade é uma presença. E como diria o poeta: é “tua ausência fazendo silêncio em todo lugar”.
Busco a vitória da paciência sobre a ansiedade. Mas sei que o amor aguarda o momento oportuno.
Talvez você não se lembre de nada disto, e talvez se lembre de coisas que eu já esqueci.
Não importa, o fato é que as razões pelas quais eu me apaixonei por você são inúmeras. Mas se eu listá-las talvez você ou outro alguém diga que eu estou exagerando.
Mas você é assim, corpo e alma, condizentes entre si.
Que você é um homem lindo isto é plenamente visível. Mas minha paixão olha muito além da tua beleza.
Você é um ser delicioso. Teus gestos são meigos, tuas palavras são doces, teu olhar é profundo, tua inteligência é abrangente, tua garra é louvável, tua história é fascinante.
Você é surpreendente.
Apaixonei-me pela tua conversa. Ela me faz pensar.
Apaixonei-me pelo teu senso de humor. Ele me faz sorrir.
Apaixonei-me pela tua integridade. Ela me faz admirar.
Apaixonei-me pela tua força. Ela me faz acreditar.
Apaixonei-me pelo teu esforço. Ele me faz lutar.
Apaixonei-me pela tua essência. Ela me fez amar.
Apaixonei-me pela tua alma e ponto!
A lista é imensa e todos os dias eu tenho novas razões.
Mas talvez, a maior de todas as razões não esteja em você, esteja em mim, naquilo que você provoca em mim. Se estou apaixonada, estou viva e se vivo aprendo, se aprendo me torno melhor e melhorando vou me tornando mais completa.
Você NÃO é minha metade, mas me apaixonar por você me fez novamente INTEIRA.
Adriana ToRRe